No dia 26 de junho de 2025, a Clínica da Família Medalhista Olímpico Arthur Zanetti foi palco de uma importante ação de conscientização sobre o respeito aos imigrantes e refugiados. A atividade foi organizada pela assistente social Jupiara dos Santos, com o apoio de Cyntia Francisco, profissional de educação física do Programa Academia Carioca. A iniciativa teve como objetivo promover a empatia, combater a xenofobia e informar a população sobre os direitos garantidos a pessoas em situação de imigração ou refúgio.

A xenofobia, caracterizada por atitudes de preconceito, discriminação ou hostilidade contra estrangeiros, é crime, conforme previsto na Lei nº 13.445/2017. Imigrantes e refugiados têm direito ao respeito, à dignidade, à igualdade de tratamento e ao acesso aos serviços públicos, incluindo o atendimento integral e gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), independentemente de sua situação migratória. O Brasil é signatário de pactos internacionais que asseguram proteção e assistência a essas populações.

Durante o encontro, foram discutidas formas de acolher com mais humanidade: escutar com paciência, evitar piadas sobre sotaque ou aparência, respeitar a cultura do outro e oferecer ajuda quando necessário. As unidades de saúde, como as Clínicas da Família, reafirmam diariamente seu compromisso de portas abertas a todos, sem distinção. A ação também relembrou o Dia Mundial do Refugiado, celebrado em 20 de junho, que homenageia a coragem das pessoas forçadas a deixar seus países por conta de guerras, perseguições ou violações de direitos humanos.

Foram divulgadas também instituições que oferecem apoio direto à população refugiada no Rio de Janeiro, como a Cáritas, o Centro de Atendimento aos Refugiados da Organização Religiosa São Vicente de Paulo e o LGBT+Movimento. Além disso, os participantes foram incentivados a denunciar qualquer ato de discriminação por meio de canais como o Disque 100 (Direitos Humanos), o Disque 180 (Central de Atendimento à Mulher), o CREAS e o Centro de Referência em Direitos Humanos da Prefeitura do Rio. A atividade reforçou que fronteiras são geográficas, mas o respeito e a solidariedade devem ser universais.

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