Dia Mundial de Combate à Hipertensão

As Alunas do curso técnico de enfermagem Letícia, Emily, Lorrainy, Juliana, Thamires, Tatiane e Jordana do Colégio Técnico Santos Maia, junto com a enfermeira preceptora Isis Juliana, realizaram a apresentação como o tema de combate e prevenção a hipertensão na Academia Carioca da Clínica da Família Medalhista Olímpico Arthur Zanetti para os alunos da Cyntia Francisco,  Profissional de Educação Física do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF).

Meça sua pressão arterial, controle-a e viva mais!

A hipertensão afeta mais de 30% da população adulta em todo o mundo, ou seja, mais de um bilhão de pessoas. É o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, especialmente doença coronariana e acidente vascular cerebral, mas também para doença renal crônica, insuficiência cardíaca, arritmia e demência.

A carga da hipertensão é sentida desproporcionalmente em países de baixa e média renda, onde estão dois terços dos casos em grande parte devido ao aumento de fatores de risco nessas populações nas últimas décadas.

Além disso, cerca de metade das pessoas que vivem com hipertensão desconhecem sua condição, o que as coloca em risco de complicações médicas evitáveis e morte.

A hipertensão é uma doença grave que, a cada dia, leva à morte quase 400 pessoas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. A enfermidade não tem cura e faz parte da lista de comorbidades incluídas na vacinação contra a Covid-19.

O diagnóstico da hipertensão considera a situação em que os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Para detectá-la, basta checar a pressão regularmente.

A recomendação é que pessoas acima de 20 anos realizem o procedimento ao menos uma vez ao ano. No caso de histórico na família, deve-se medir no mínimo duas vezes nesse período.

O comportamento é um dos principais fatores relacionados ao desenvolvimento da pressão alta.

Além do fator hereditário, hábitos como consumo exagerado de sal, alimentação desbalanceada e sedentarismo contribuem para o desenvolvimento e agravamento da doença. Especialistas recomendam sete passos para redução da pressão arterial, a seguir:

1- Verifique a quantidade de sódio dos alimentos

A ingestão diária de sal recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de menos de 5g por dia, equivalente a uma colher de chá, que concentra em torno de 2g de sódio. O consumo adequado ajuda a reduzir a pressão arterial, o risco de doenças cardiovasculares, derrame e ataque cardíaco.

2- Perca peso

Diferentes estudos apontam que perdas moderadas de peso estão associadas a melhoras nos fatores de risco cardiovascular.

3- Faça exercícios moderados

Para o cardiologista intervencionista Roberto Botelho, diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), a atividade física pode ser grande aliada contra a hipertensão, desde que seja realizada de forma moderada.

4- Limite o consumo de álcool

A ingestão frequente e em excesso de bebidas alcoólicas pode aumentar a pressão arterial. De acordo com a OMS, o consumo moderado é, em média, de uma dose diária, cerca de 10 a 14g de álcool. A quantidade em mililitro (ml) pode variar de acordo com o teor alcoólico da bebida, como aproximadamente 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 45ml de bebidas destiladas.

5- Estabeleça uma rotina de sono

O sono irregular é um dos elementos que contribuem para o risco cardiovascular. Segundo o cardiologista Roberto Botelho, a apneia do sono, caracterizada por roncos e obstrução das vias aéreas durante a noite, é um dos problemas relacionados ao desenvolvimento da pressão alta.

6- Pratique meditação e exercícios de respiração

O estresse pode contrair os vasos sanguíneos e levar a picos temporários da pressão arterial.

7- Use os medicamentos da forma adequada

Após o diagnóstico, os pacientes devem realizar acompanhamento médico com o objetivo de controlar a pressão arterial. Os especialistas explicam que nem todas as pessoas precisam de medicamentos, mas ressaltam que, quando necessário, o uso deve ser feito adequadamente.

 

Fonte: www.ufpb.br/

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Vacina protege! Mas os cuidados devem continuar.

Lave as mãos, use máscara e pratique o distanciamento social.